A história nos revela, que o vinho predileto de Cleópatra era um certo “Vinum Acquensis”, que a rainha egípcia conheceu após ter sido presenteada com varias cabaças por Marco Antônio e Júlio Cesar e ao qual atribuía propriedades mágicas e afrodisíacas, servindo-o abundantemente aos seus amantes.
Se é o mesmo vinho que hoje conhecemos como Brachetto d’Acqui é muito difícil comprovar, mas pelas descrições sobre sua doçura e intensa aromaticidade, há fortes indícios de que a mesma Brachetto seja a uva utilizada.
Com intensos aromas de rosas e morangos selvagens, a sua versão original é frisante, com no máximo 2 atmosferas de pressão (comparando-se, um espumante normal ou um Champagne costumam ter 5 a 6 atmosferas de pressão), apresentar teores mínimos de 11,5º de álcool, uma acidez total mínima de 5 g/l e um mínimo de açúcar residual de 18 g/l, alem de ser constituído de 100 % de mosto proveniente de uvas Brachetto, provenientes da área de 26 concelhos situados em Asti e Alessandria que constituem o Alto Monferrato onde se situa a DOCG Brachetto d’Acqui. Mais recentemente, versões Spumante e Spumante Rose ( ambas produzidas pelo Método Martinotti, como é conhecido na Itália o Método Charmat ) e Passito, com um mínimo de 16º de álcool, foram instituídas.