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7/Abr
2023
Tavel

Coluna semanal escrita por Mário Telles Jr.

Diz a lenda que durante o papado de Inocêncio VI, um dos papas que reinou desde Avignon (1352-62) e que era um fervoroso amante do vinho e em particular de Chateauneuf du Pape, o pontífice questiona se seria possível produzir um vinho menos alcoólico e mais leve que seu vizinho (10 milhas separam Avignon de Tavel), o que levou à produção de um “Clairet”, na época entitulado de "rubis teinte d'or", criado a partir de uma maceração um pouco mais longa que os rosés habituais e até por ser amadurecido em barricas de madeira.

 

Foi uma das primeiras AOC criadas (1936 ) e segundo consta, o célebre barão Pierre le Roy, pai do sistema, foi o responsável pelo acordo tácito que evitou a criação de um Chateauneuf du Pape rosé, para dar a aura de exclusividade ao Tavel.

 

Considerado pelos franceses como seu rosé predileto, é vinho extremamente gastronômico, podendo harmonizar desde uma alentada sopa de peixes até um saboroso kebab de carne moída temperado com ervas. Nesta mesma linha, adapta-se muito bem às culinárias étnicas do Norte da Africa, como a argelina e marroquina, marcadas pela riqueza de especiarias. Diferencia se de outros rosés por poder, em suas versões e cuvées mais sofisticadas, melhorar com uma guarda maior que 3 anos.

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